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Mães cariocas ganham espaço no mercado de trabalho, com queda do desemprego – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

O avanço no acesso ao trabalho é resultado de políticas públicas voltadas para a capacitação das mulheres. Foto Prefeitura do Rio

A cidade do Rio tem aproximadamente 2 milhões de mães, de acordo com o IBGE. Esse grupo enfrenta um desafio a mais para ingressar ou permanecer no mercado de trabalho, pela necessidade de conciliar o cuidado com os filhos e o dia a dia profissional. O levantamento da Prefeitura do Rio mostra que a cidade vem avançando no tema. Entre 2021 e 2024, a taxa de mães no mercado de trabalho subiu de 58,3% para 67,0% – um avanço de 8,7 pontos percentuais. No mesmo período, o desemprego entre mães caiu de 15,0% para 7,9%, uma redução expressiva de 7,1 pontos percentuais.

O estudo utilizou dados da Pnad Contínua do IBGE, considerando como mães as mulheres chefes de domicílio ou cônjuges que vivem com filhos e/ou enteados. A taxa de participação no mercado de trabalho considera a população em idade ativa que está trabalhando ou buscando emprego. A análise foi realizada pelas secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico (SMDE) e de Políticas para Mulheres e Cuidados (SPM-Rio), e revelou ainda que as mães representam 64,7% da população feminina da cidade. A informalidade também teve queda: de 38,7% para 36,6%.

– Os dados do mercado de trabalho mostram como o Rio vem avançando, inclusive na geração de emprego de carteira assinada, que é mais qualificado e que dá mais segurança, nesse caso, às mamães cariocas e aos seus filhos, consequentemente. Por isso a melhora nesses dados é ainda mais significativa -, avaliou Osmar Lima, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico.

O avanço no acesso ao trabalho é resultado de políticas públicas voltadas para a capacitação e autonomia das mulheres. Como exemplo, nos últimos quatro anos a Secretaria de Mulheres e Cuidados já capacitou mais de 364 mil mulheres para o mercado de trabalho, com formações gratuitas em áreas como tecnologia, indústria, comércio, gastronomia, idiomas e empreendedorismo – sempre com parcerias estratégicas com universidades, instituições técnicas e redes privadas.

Para a secretária de Políticas para Mulheres e Cuidados, Joyce Trindade, os dados refletem uma transformação concreta:

– Os números confirmam o que a gente vê nas salas de aula e nas formaturas: quando a mulher tem acesso à capacitação de verdade, o mercado se abre. Já são mais de 364 mil mulheres formadas pela Secretaria com cursos conectados ao mundo do trabalho. Qualificar mulheres é essencial pra combater o desemprego e transformar realidades.

Categoria:

  • 12 de maio de 2025
  • Marcações: empregos IBGE mães mercado de trabalho PNAD